16/02/11

Contra a ordem mundial

Apesar da pressão internacional, os Estados Unidos da América continuam a sua política ditatorial sobre Cuba. As deliberações da ONU para levantar o bloqueio passam ao lado do presidente Obama, que, em 2009, notificou o secretário de Estado e do Tesouro da seguinte forma: «É do interesse nacional manter as sanções económicas contra Cuba.» Passados 49 anos, os inquilinos da Casa Branca não evoluiram... apesar da oposição sem precedentes dentro e fora do país.

·   71% dos americanos defendem a normalização das relações entre os EUA e Cuba
·   67% dos americanos querem ter autorização para viajar até Cuba
·   64% dos cubanos residentes na Florida são contra a proibição de viajar para Cuba
·   51% dos americamos apoiam o fim do bloqueio contra Cuba
·   «Acreditamos que o embargo deve ser completamente levantado». Editorial do The New York Times - 18/4/2010
·   «O embargo não funcionou e as restrições a Cuba deviam ser levantadas», afirmou o ex-presidente Bill Clinton, em Miami - 17/4/2010
·  O Partido dos Verdes dos EUA qualificou o bloqueio como «uma violação dos direitos humanos e um obstáculo para a venda de alimentos e medicamentos a uma nação soberana, que não representa qualquer ameaça para os EUA» - 29/10/2009
·  A Assembleia-Geral da ONU votou por esmagadora maioria a seguinte resolução: «Necessidade de pôr fim ao bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos da América contra Cuba» - 28/10/2010
·   A Federação Americana do Trabalho, que agrupa mais de 50 organizações sindicais, qualificou o bloqueio como: «O mais duro jamais mantido pelos EUA contra qualquer país do Mundo» - 17/9/2009

·  «Não me parece inteligente a decisão de manter o embargo. Não negociaria com Castro nessa base. Simplesmente o levantaria» afirmou George Schultz, secretário de Estado na presidência de Ronald Reagan - 7/8/2009
·  «O bloqueio é um anacronismo da Guerra-Fria que se manteve pelos políticos da Florida. O senhor Obama tem que avançar mais e pressionar o Congresso para levantar o embargo». Editorial do The New York Times - 4/6/2009



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